domingo, 9 de maio de 2010

DOENÇA DE ALZHEIMER

Paciente M. idade 85 anos, sexo Feminino.

Atendimento em domicílio 5 x por semana.

- Diagnóstico clinico: Doença de Alzheimer
- Paciente de alto grau de complexidade atrofia muscular generalizada, edema em membros inferiores e no cotovelo Direito, relata quadro algico a mobilização passiva, acamada a 4 meses, identificando as pessoas próximas (lúcida), se alimentando por gastrostomia.
- Objetivo do tratamento: Previnir complicações do imobilismo, melhorar mobilidade articular, melharar da condição respiratória, colocar paciente na postura sentada por longo período.
- Ínício: Fisioterapia motora em membros inferiores e superiores de forma passiva. Paciente respondendo bem aos comandos e ajudando no tratamento de forma bem colaborativa.
- Após 2 meses de tratamento começamos a fazer cinésioterapia motora de forma ativa assistida ao final da amplitude de movimento e iniciamos a fisioterapia respiratória com exercícios de expanção pulmonar. relato de melhora da condição motora da paciente pelos familiares e equipe de emfermagem.
- Paciente começou a desenvolver quadro secretivo e febre. foi necessária a intervenção do médico titular com antibiotico terapia. melhorou quadro secretivo e febre após 1 semana de antibiotico e fisioterapia respiratória.
- retomada do tratamento inicial com fisioterapia motora ativa em MMSS e MMII, assim como manóbras de reexpansão pulmonar.
- Paciente mais uma vez desenvolveu quadro de secreção no período noturno onde levou a um quadro de sufocamento sendo dificil a reversão. No dia seguinte fiz um pedido de um aspirador, nebulizador ultra sonico, balão de Oxigênio pois a paciente não tinha estimulo de tosse e estava começando a ficar dispneica.
- A conduta da paciente passou a ser nebulização 4x, ao dia, antibiótico terapia e após a fisioterapia respiratória que agora ja não era mais expansiva e sim de desobstrutiva, aspiração. recomendada senpre que houvesse a necessidade de liberação de secreção ou em caso de sufocamento. Mais uma vez o quadro foi revertido.
- Após esses episódios de crises respiratória era notada uma queda no seu grau de demencia pois a paciente não reconhecia mais os familiares e ja estava desorientada.
- Complicador: Paciente começou a aapresentar escaras de pressão de difícil tratamento.
- Paciente mais uma vez teve uma grave crise respiratória onde fui chamado as 3h da manhã para dar um supórte a equipe. o quadro permaneceu instavel até as 6 horas da manhã onde conseguimos estabilizar-la, e coloca-la no oxigenio.
- Notamos que as crises respiratórias estavam cada vez mais próximas umas das outras e que infecções respiratórias tambem estavam presente, pois ja estava mudando a coloração da secreção.
- A fisioterapia agora ja não estava mais podendo ser motora pois a paiente entrava em quadro de dispnéia com rapidez e tinha que ser colocada no Oxigênio.
- A paciente evoluiu para óbito.